Les Misérables (2012)


Só agora, dias após ter assistido ao filme, me sinto capaz de escrever um texto sobre ele. Já gostei muito de musicais (The Phantom of the Opera e Rocky Horror Picture Show eram os meus favoritos do gênero), até que Glee estragou tudo. Fiquei meses sem acompanhar nada do tipo, e pretendia continuar assim. Entretanto, após ver alguns vídeos aleatórios de cenas de Os Miseráveis (Les Misérables, no original), fiquei com vontade de dar uma chance. Talvez – e só talvez – eu gostasse. Estabelecida a meta de ver, ao menos, três filmes durante o mês de dezembro, decidi que esta seria uma das películas da lista. 

Les Misérables nos conta a história de Jean Valjean (interpretado lindamente por Hugh Jackman), homem que, por roubar um pão para saciar a fome da irmã e dos sobrinhos, é condenado e preso nas galés francesas. Em razão das várias tentativas de fuga, sua pena foi agravada para dezenove anos; após cumpri-la, ele se vê livre, mas encontra as dificuldades do mundo que o aguarda. O que ele não poderia supor é que o ato de generosidade de um bispo – e generosidade é a palavra-chave aqui, pois permeia as ações de muitas personagens, embora seja escassa nas de outrem – mudaria todas as suas perspectivas e o tornaria um novo homem. Literalmente.

Jean Valjean torna-se Monsieur Madeleine, prefeito e empregador de Fantine, mãe de Cosette, que, mais tarde, torna-se filha adotiva do político. Achei fantástico como as pessoas da estória estão interligadas, sendo impossível fazer menção a qualquer uma delas e não perceber a sua ligação com outras inúmeras personagens.

Não revelarei mais detalhes, pois qualquer informação poderia estragar a experiência de quem pretende assistir; quanto ao aspecto técnico do filme, não posso falar com propriedade sobre, uma vez que sou leiga no assunto. Só garanto que tudo é lindo: as músicas (todas cantadas ao vivo, com exceção da primeira, interpretada pelo Jackman e Crowe), a musicalidade de algumas falas, as atuações etc.

O musical dirigido por Tom Hooper me deixou com vontade de ler a obra homônima de Victor Hugo em que ele é baseado, e, apesar de não ter gostado do amor rápido que surgiu entre Marius e Cosette (falta de sensibilidade minha, talvez...), recomendo muitíssimo.

Metas de dezembro

Via SagasRush @ We♥It.
Eu costumava criar listas do que fazer, mas nunca chegava a terminá-las. Tentava me convencer que apenas não cumpria o que determinara anteriormente porque todo aquele processo era muito maçante, e que eu estava transformando os meus hobbies em obrigações. Funcionou por um tempo, até que percebi que a minha indisciplina provinha de outra coisa: procrastinação. Deixava para o dia seguinte, e para o próximo, até me estressar, pois a data da entrega de um trabalho era na manhã seguinte.

Então, para conseguir fazer coisas que eu enrolava sempre e abandonar, definitivamente, o meu estilo YOLO, resolvi estabelecer metas mensais. Talvez eu não consiga fazer tudo – hoje já é dia 15 e dezembro passa tão rápido! –, mas espero que chegue perto disto. Now is the time to get shit done.

  1. Assistir a terceira temporada de The X-Files.
  2. Assistir a, pelo menos, três filmes. (03/03)
  3. Concluir a primeira temporada de Under the Dome.
  4. Terminar de ler O Beijo das Sombras e Scott Pilgrim Contra o Mundo vol. 2.

TAG: Viajando na Leitura

Tag indicada pela Lily do Fly With Me. Preciso dizer que adorei a ideia?


Regras:
– Usar o selo oficial da tag;
– Responder a seguinte pergunta: Qual a melhor viagem que você fez através da leitura e qual foi o livro? 

Eu poderia escolher qualquer outro título, uma vez que aventura/literatura fantástica é o tema predominante dos livros que já li, mas tinha que ser Harry Potter e a Pedra Filosofal. Não sei ao certo quantos anos tinha à época – 11 ou 12? –, mas lembro que o peguei emprestado com a amiga de uma amiga (!) do frete escolar. Ela costumava falar que eu parecia com “A Hermione”; bem assim, como se fosse alguma conhecida e eu devesse saber quem era. Fiquei sem entender até ela me explicar que era a personagem de um livro e que ela o emprestaria a mim, caso eu quisesse.

Foi o primeiro livro grande que li. Achei extraordinário e tive o mesmo desejo de várias outras crianças e adolescentes que leram: estudar em Hogwarts e explorá-la. Não é o meu volume favorito da série, entretanto, o escolhi por ter sido o começo de tudo (é aqui que acontece a introdução ao mundo mágico, então, para mim, fez mais sentido escolhê-lo). As descrições do Hagrid encontrando o Harry, da ida ao Beco Diagonal, da chegada em Hogwarts e de todo o mistério central da estória são encantadoras e grandes responsáveis pelo meu interesse atual por leitura.

Blogs Indicados


Como sou nova por aqui, e não conheço muitos blogs, deixo o convite para quem ver e se interessar pela tag. É bastante divertida de responder!

Translate

Sherlord © 2013 ― 2014. Base: Free Love Friends. Todos os direitos reservados.